Imagens: HDWallpapers e NBC/Reprodução

Encontrei essa série por acaso e baixei o primeiro episódio para assistir. Gostei tanto que não consegui parar de ver até terminar os 20 episódios da primeira temporada! O piloto da série mostra Chicago devastada depois de um blackout que acometeu o mundo e fez as pessoas retornem a um estado de pré-civilização, com um país devastado dividido em pequenos vilarejos medievais, cidades tomadas pela natureza e monumentos destruídos. O apagão fez aviões caírem, hospitais fecharem as portas e a tecnologia se transformar em algo do passado. Pessoas começaram a morrer quando o dinheiro deixou de significar qualquer coisa, e um punhado de comida se transformou em motivo mais que suficiente para matar. O caos se instaurou, o governo caiu e milícias surgiram. 

Com essa premissa, a série segue Tracy Spiridakos como Charlie, que vê sua vida mudar radicalmente quando a milícia invade seu pequeno vilarejo em busca de seu pai que, de alguma forma, parece ter algo a ver com o apagão. Os moradores entram em conflito com os homens armados, o pai de Charlie acaba sendo morto e seu irmão, Danny (Graham Rogers), é levado pela milícia. Charlie então vai ao encontro de seu tio, Miles (Billy Burke), o único que pode ajudá-la a resgatar Danny. E é a partir daí que a série se desenvolve, recheada de confrontos, situações inusitadas, mistérios e segredos guardados.

Tendo como produtor principal Eric Kripke, de Supernatural, a série já tem 22 novos episódios garantidos para a segunda temporada. Eu particularmente gosto de séries assim, que apresentam um mundo devastado e situações extremas, a exemplo de Lost e Under The Dome. Por isso, quando li o resumo da Série: Revolution, não consegui deixar de assistir o piloto. Não é uma série excepcional, mas convence, a despeito de algumas falhas no enredo. O cenário foi muito bem criado e as cenas de luta são realmente muito boas. O tempo toda a série gira em torno do resgate de Danny e, depois, de buscar uma forma de religar a energia, algo que tem a ver com o pingente que o pai de Charlie entregou a Aaron (Zak Orth) antes de morrer.

No enredo temos também Nora, uma especialista em bombas, Neville, o capitão da milícia de Monroe, e Bass, o próprio Monroe, comandante da milícia e o grande vilão da trama, que cumpre excepcionalmente bem o seu papel. Aliás, cada personagem aqui tem uma história, cada um deles tem um passado que foi modificado absurdamente pelo apagão e a forma que o mundo tomou então. Neville, por exemplo, o homem que antes do apagão ensinara ao filho que não se batia em pessoas, e que agora é capitão da milícia e um homem com sangue nas mãos. Ou Aaron, o grande magnata do Google, um dos homens mais ricos do mundo, que, após o apagão, transformou-se em nada além de um homem fraco – ou o garotinho nerd do parquinho sendo subjugado pela corja de valentões que agora é a parte que domina um mundo onde riqueza não significa mais nada.

É uma série muito boa mesmo, com fotografia incrível e cenas de ação muito bem feitas e um enredo que, apesar de falho (máquinas à vapor; como só pensaram nisso tantos anos depois do apagão?), é interessante assim mesmo. O que peca um pouco aqui é a atuação de Tracy como Charlie, que realmente não parece ter se adaptado bem ao seu papel, e o romance chove não molha entre ela e Jason. Por sorte, os outros atores compensam tudo. Vale assistir!

Mas e então, vocês já conheciam a série?

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Sobre o Autor

Inara Souza
Inara Souza

24 anos, interior de São Paulo. É formada em Engenharia Civil e pós-graduada em Arquitetura de Interiores. Criou o Casinha Arrumada para falar das coisas que mais ama e compartilhar histórias. É apaixonada por decoração, livros, músicas e séries de TV. Siga nas redes sociais: Instagram - Facebook - YouTube - Pinterest

8 Comentários

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  1. A Série é boa, me lembra The Walking Dead, mas a personagem Charlie (Tracy) super chata, além da atriz que interpreta, ser fraca, sem expressão visual. Também se observa muita “Lacração ” Feminismo absurdo. Tirando isso é uma boa série. Certamente foi cancelada pelo elenco fraco e a Lacração.