“Às vezes as coisas não são como parecem. Você não pode dizer quem são os verdadeiros monstros.”

Catherine Chandler (Kristin Kreuk) era apenas uma garota quando testemunhou o assassinato da mãe. Ela mesma só não foi morta porque alguém – ou alguma coisa – a salvou. Os anos se passaram e ela agora é uma brilhante detetive de homicídios. Mas acontece que ela nunca se esqueceu daquela noite e, mesmo agora, está convencida de que não foi um animal que a salvou de ser morta pelos homens que assassinaram sua mãe, mas alguma coisa parecida com um humano.

As respostas começam a aparecer quando Catherine começa a investigar um assassinato que se liga a Vicent Keller (Jay Ryan), um médico que aparentemente foi dado como morto por um inimigo enquanto servia no Afeganistão em 2002. Acontece que Vicent está vivo e seu DNA híbrido começa a chamar atenção do departamento de polícia. Catherine vai atrás dele e acaba descobrindo que Vicent era a fera que a salvou tantos anos atrás e também que ele vive escondido nas sombras da noite não só para esconder o seu segredo, mas também para permanecer longe do alcance dos homens que o perseguem. Vicent possuiu DNA híbrido de animal, e, quando está zangado, transforma-se numa fera, incapaz de controlar suas próprias ações.

“_ Eu confesso que nunca senti isso por ninguém. Quero fazer alguma coisa por ela, mas o quê?
_ Aham… as coisas costumeiras: flores, chocolates, promessas que não pretende cumprir.”

Com um enredo que mescla investigação policial e romance, Beaty and the Beast recria o conto clássico enquanto Catherine e Vicent se tornam cada vez mais próximos e tentam lidar com mundos tão diferentes. Ele é a Fera que não pode sair do castelo e que só sobrevive na escuridão da noite, nunca confortável em suas próprias ações, mas que acaba se aproximando de Catherine só para sentir um gostinho do que é ser humano e normal de novo. Ter amigos, alguém que o ama e uma vida. Já ela é a detetive durona e capaz do departamento de homicídios, alguém que trabalha em favor da lei, mas que subitamente tem que se envolver com o mundo de Vicent, mentir e corromper provas no departamento que sejam capazes de levar a polícia (e quem mais o persiga) até Vicent.

Gostei bastante da parte investigativa da série. É o que dá um suporte ao romance e mantém o telespectador na cena. Não é nenhum CSI ou Could Case, e você sempre consegue descobrir quem é o assassino, mas ainda assim é um atrativo legal. Cada novo capítulo leva uma nova investigação, e Vicent e Catherine se juntam em várias delas para descobrir o responsável pelas mortes. Já o romance entre eles se desenvolve lentamente, mas o carisma dos atores convence, sim. Kristin Kreuk é a atriz consagrada de Smallville e Vicent é interpretado pelo ator Jay Ryan. Além deles, temos também o melhor amigo de Vicent, o único que conhece e protege o seu segredo além de Catherine e também uma irmã intrometida e uma parceria de trabalho divertida.

A série já está em sua segunda temporada e eu particularmente tenho gostado do que vi até agora. Sim, as cenas de lutas são toscas e em alguns episódios a gente tem vontade de matar o Vicent com as próprias mãos, mas é uma série gostosa de assistir, para relaxar e se divertir com um bom romance e ações investigativas.

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Sobre o Autor

Inara Souza
Inara Souza

24 anos, interior de São Paulo. É formada em Engenharia Civil e pós-graduada em Arquitetura de Interiores. Criou o Casinha Arrumada para falar das coisas que mais ama e compartilhar histórias. É apaixonada por decoração, livros, músicas e séries de TV. Siga nas redes sociais: Instagram - Facebook - YouTube - Pinterest

6 Comentários

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  1. Essa é uma das séries que está na minha lista há algum tempo. Cheguei a ver trailers na TV, mas nunca assisti a nenhum episódio. Depois desse post, acho que encontrei a motivação que precisava! 😉

    Beijão
    Sun Rises Here