Você já se pegou comprando algo que não precisava só porque estava “na promoção”? Ou, quem sabe, parcelando aquele item desejado mesmo sem ter a grana toda? Eu já fiz isso — e, ao longo dos anos, aprendi algumas lições caras sobre como o dinheiro, quando mal administrado, pode escorregar pelas nossas mãos com facilidade.
Esse vídeo não é sobre regras rígidas de finanças, mas sobre as armadilhas silenciosas que todos nós caímos em algum momento. No meu caso, essas armadilhas me levaram a perder anos de liberdade financeira por causa de decisões impulsivas. O que eu quero compartilhar com você são as 7 coisas que eu não faço mais com o meu dinheiro — não porque eu tenho todas as respostas, mas porque eu aprendi da maneira mais difícil que um bom controle financeiro começa com autoconsciência e disciplina.
Aqui você vai encontrar uma combinação de histórias pessoais e dicas práticas que podem transformar a sua relação com o dinheiro — de maneira simples, sem enrolação. Se você já cometeu erros financeiros ou sente que poderia fazer mais com o que ganha, continue assistindo. Talvez você se identifique com algumas das lições que eu vou dividir aqui.
1. Comprar algo só para impressionar as outras pessoas
Há 5 anos atrás, eu comprei o meu primeiro carro. Parcelado em 60 vezes. Eu não pensei em como aquela compra impactaria a minha vida financeira nos próximos anos. Aquilo me deixava orgulhosa, com a sensação de que tinha “vencido” na vida, já que eu poderia pagar por aquele carro. Mas a verdade é que eu fui vaidosa.
Eu poderia ter escolhido um modelo mais simples, e pagado por ele à vista.
O resultado? Vários anos pagando por algo que foi se desvalorizando pouco a pouco, mês após mês.
E essa foi só uma das vezes em que eu usei meu dinheiro para tentar parecer alguém.
“Alguém que dirige um carro de 100 mil dólares pode até ter uma fortuna. Só que o único dado que você tem sobre a fortuna dessa pessoa é que ela tem 100 mil dólares a menos do que tinha antes de comprar o carro (ou 100 mil dólares a mais em dívidas). Isso é tudo o que você sabe sobre ela.” (Livro A Psicologia Financeira)
A gente acaba financiando uma versão de nós mesmos que nem é real — só parece aceitável porque a sociedade diz que é assim que as coisas devem ser.
Eu troquei a minha liberdade financeira por um bem que se desvalorizou absurdamente com o tempo. Se eu tivesse investido o valor que paguei no meu carro em suaves prestações ao longo de 60 meses, eu teria uma renda mensal passiva de pelo menos R$500,00. A única pessoa que eu enriqueci com isso foi o banco.
Mas o importante é que eu aprendi com o meu erro. Hoje eu sei que o meu dinheiro vale muito mais investido rendendo juros, do que pagando por eles.
Hoje, eu não compro mais para impressionar ninguém. Nem para parecer bem-sucedida. Eu compro quando vejo utilidade real na minha vida e depois de analisar todos os cenários muito bem.

2. Gastar demais com coisas que não são essenciais
Eu já gastei demais com coisas que não eram essenciais, simplesmente porque achava que precisava delas.
Um novo par de sapatos (mesmo com dezenas no armário). Mais um creme hidratante (mesmo tendo outros 2 na prateleira já). Um batom vermelho (eu nem gosto de batom vermelho).
Quando você começa a gastar dinheiro com coisas que não são essenciais, você não está só comprometendo o seu orçamento — você está drenando sua energia e sua paz de espírito. Porque no final, aquela sensação gostosa de prazer que a compra trouxe durou umas poucas semanas. E as parcelas? Bem, elas duraram muito mais.
Todas aquelas compras que pareciam inofensivas estavam me deixando apenas mais pobre, dia após dia. Ainda bem que eu caí na real logo. Tem gente que continua comprando. Quando a sensação de prazer da primeira compra passa, ela vai logo atrás de outra, como um viciado.
Eu entendi que a minha tranquilidade financeira valia muito mais para mim do que ter o armário abarrotado de produtinhos, roupas novas e sapatos. Hoje, eu compro apenas o essencial, e apenas 1 produto de cada, e procuro investir o meu dinheiro para fazer compras melhores no futuro, como investir em um imóvel, fazer uma viagem legal…
3. Ignorar minha educação financeira
Durante muitos anos, eu acreditava que educação financeira e investimentos eram coisas para quem tem muito dinheiro. Eu não procurava aprender sobre investimentos, não fazia orçamento mensal, nem sabia quanto eu gastava com o básico. Eu achava que enquanto estivesse pagando minhas contas em dia, estava tudo certo. Mas não estava.
Ignorar a educação financeira é uma forma de continuar preso num ciclo de repetições. Eu ganhava dinheiro e gastava tudo. Entrava em financiamentos sem ter a menor noção do impacto que isso causaria nas minhas finanças e na minha vida. Não investia nenhum centavo porque não fazia a menor ideia de como fazer isso.
A verdade é que, quando você não aprende a cuidar do seu dinheiro, alguém vai cuidar dele por você — e geralmente esse alguém é o banco. Que te oferece crédito com juros altos, te vende produtos ruins e lucra com a sua desinformação.
Nos últimos 3 anos, eu comecei a estudar mais profundamente sobre finanças e principalmente sobre mentalidade financeira. Porque eu entendi que a parte mais fácil é inserir dados em uma planilha, o difícil é entender e frear seus impulsos quando você vive em uma sociedade que te bombardeia o tempo todo com “coisas das quais você precisa agora mesmo, mesmo que não soubesse disso há 2 minutos atrás”.
Hoje eu entendo que minha liberdade financeira começa pelo que eu sei, não pelo quanto eu ganho.
A verdade é que quem não sabe cuidar do dinheiro que tem, nunca vai saber o que fazer com o dinheiro que sonha em ter.
Então, a minha dica é: comece por conhecer seu orçamento e saber quanto entra e quanto sai da sua conta todos os meses. Procure quitar as dívidas e aprender a gastar melhor. Monte a sua reserva de emergência, guardando em um investimento seguro o valor correspondente a pelo menos 3-6 meses do seu custo de vida. Quando tiver montado sua reserva de emergência, comece então a diversificar seus investimentos através de ações, fundos imobiliários, ativos digitais e criptomoedas, buscando a sua aposentadoria e liberdade financeira. Se você seguir esse passo a passo, não tem erro!

PLANILHA FINANCEIRA
Eu estou usando uma planilha financeira para organizar os meus ganhos e gastos ao longo de todo o ano, mas você pode usar um aplicativo no celular, uma folha de papel em branco, não importa. Se preferir, você pode adquirir a planilha para se organizar junto comigo. Ela está disponível para você clicando aqui. Ela é bem intuitiva e fácil de usar e você não precisa de computador para acessar a planilha. Se preferir usar no celular, é só baixar o aplicativo Google Planilhas.
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E o MB sabe que dar o primeiro passo é sempre desafiador. Quando se trata de investimentos, as dúvidas se multiplicam e, em casos de novas modalidades como os ativos digitais, esse desafio pode parecer ainda maior.
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*Esse conteúdo não é recomendação de investimento. Consulte as condições e regulamentos no link.
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4. Comprar só porque está com desconto
Teve uma época em que eu caía em todas as armadilhas de marketing. Se algo estava com 50% de desconto, parecia que eu estava perdendo dinheiro se não comprasse. Eu já comprei vestido sem ter onde usar, sapato que machucava o pé, e até três sabonetes faciais iguais porque estavam na promoção.
O problema não era o preço — era que eu não precisava daquilo. Mas a sensação de ‘aproveitar uma oportunidade’ era viciante. Como se eu fosse mais inteligente por gastar… mesmo sem necessidade.
Hoje, eu entendo: desconto só é vantagem se o produto já estava na sua lista. Se você não pensaria em comprar aquilo com o preço cheio, então você não precisa dele, mesmo com o preço pela metade.
Como diria o Julius, pai do Chris: ‘Se eu não comprar, o desconto é maior!’
E eu acho que revelei demais a minha idade com essa referência, hein? Quem aí pegou?

5. Ignorar os gastos fantasmas
Os gastos fantasmas são aquelas pequenas despesas, que às vezes estão até cadastradas em débito automático ou no cartão de crédito — a assinatura de um serviço de streaming que você nem assiste mais, assinaturas de clubes de compras, taxas bancárias… Elas parecem ser inofensivas no momento, mas quando você olha para o final do mês, percebe que deixou escorrer pelo ralo um dinheiro que poderia ter sido usado de forma mais inteligente.
Esses gastos são como fantasmas — eles estão lá, invisíveis, mas estão sugando seu dinheiro de uma forma silenciosa.
Uma vez eu fui olhar a minha conta corrente do banco e descobri que eles debitavam da minha conta todos os meses uma taxa de R$50,00 de manutenção da conta (que eu nem era obrigada a pagar porque eu nem usava os benefícios que justificavam essa taxa). Parece pouca coisa, né? Mas no final do ano são R$600,00 que poderiam ter sido investidos para o meu futuro. É claro que eu liguei lá e cancelei na hora.
Hoje, eu faço um controle muito mais rigoroso desses pequenos gastos. Verifico se realmente estou usando o que estou pagando. Se eu não uso mais um serviço ou produto, cancelo na hora. Eu me concentro em evitar os gastos fantasmas e faço eles se tornarem visíveis, assim consigo usar meu dinheiro de forma mais inteligente.
6. Dar presentes acima do meu orçamento
Eu já comprei presente parcelado. Já entrei no limite para comprar algo bonito, só para não parecer ‘mão de vaca’. E o pior: às vezes nem era pra alguém tão próximo assim. Era só a pressão de parecer generosa.
Existe uma cobrança silenciosa para que a gente demonstre afeto com coisas caras. Mas eu percebi que quando você se endivida para agradar, o presente deixa de ser um ato de amor — vira um peso.
Hoje, se o presente me desequilibra financeiramente, ele não faz mais sentido. Ou eu dou algo simbólico, ou eu dou mais pra frente. Aprendi que meu carinho não está no preço do embrulho, está na minha intenção.
Passei a conversar abertamente com amigos e família sobre isso. Às vezes, combinamos de não trocar presente. Outras vezes, fazemos algo juntos. E ninguém ama menos por isso.
Um presente que gera dívida não é um presente — é um problema com um laço bonito.
7. Usar o cartão de crédito como se fosse dinheiro extra
Tem gente que vê o limite do cartão como uma extensão da renda. Se o limite é 5 mil, a pessoa acha que tem 5 mil para gastar a mais. Só que o cartão não aumenta sua renda — ele antecipa sua dívida.
É fácil esquecer que aquele valor não é seu. E que no mês seguinte, a fatura vem cobrando com juros se você não conseguir pagar. É como brincar com fogo usando o seu próprio futuro como isqueiro.
Hoje eu não uso mais cartão de crédito, prefiro pagar por tudo à vista. Isso porque eu já me endividei no cartão de crédito e aprendi que, antes de tudo, preciso aprender a usar o cartão como ferramenta de pagamento e nada mais. Foi uma escolha minha.
Se você optar por usar o cartão de crédito, tente não usar o cartão ou parcelar qualquer coisa antes de ter o dinheiro para pagar. Se você já tem o dinheiro para pagar por aquele item, e o parcelamento é sem juros, pode fazer sentido parcelar, porque o dinheiro continua investido e rendendo enquanto você paga as parcelas por mês.
Quando você muda a mentalidade, para de se sabotar achando que o crédito é liberdade. Liberdade de verdade é ver a fatura chegar e não sentir frio na barriga.
Tem gente que se gaba do cartão de crédito com limite mais alto que o salário dele do mês. Limite alto não é sinal de riqueza. É só uma armadilha mais sofisticada.
Leia mais sobre finanças.
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