Situações como desemprego e problemas de saúde são imprevisíveis. Não esperamos por elas, mas fazem parte da vida e podem acontecer com qualquer pessoa, até mesmo com você. Hoje você tem um padrão de vida que permite que viva com conforto e, de repente, não tem mais. A empresa em que trabalha decide fazer corte de pessoal e você acaba perdendo o emprego. O que você faz?

Situações como essa podem ser desesperadoras, mas há como atravessá-las com menos preocupação quando você possui uma reserva de emergência ou fundo de emergência, que nada mais é do que uma determinada quantia de dinheiro investido que você pode retirar imediatamente caso seja necessário e que vai garantir a você tranquilidade financeira enquanto procura por uma recolocação profissional.

Se você é empreendedora, sabe que nenhum mês é igual ao outro. Eu tenho o meu próprio negócio há pouco menos de um ano e ainda estou aprendendo a lidar com o dinheiro e, principalmente, a separar o que é meu e o que é da empresa. Mas se você possui uma reserva de emergência, fica muito mais tranquilo passar por aqueles meses de maior incerteza no trabalho.

Se você é funcionária pública, provavelmente suas preocupações com desemprego são menores, mas isso não significa que não tenha que pensar em fazer uma reserva de emergência. Caso adoeça e precise fazer exames caros ou comprar medicamentos de alto custo, sua reserva de emergência vai poupá-la da necessidade de fazer empréstimos e acabar se endividando.

No post de hoje, trouxe algumas dicas para você que quer começar a fazer a sua reserva de emergência e não sabe por onde começar.

QUANTO POUPAR PARA UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA

O ideal é que você comece apanhando um papel e caneta. Anote todas as suas despesas nele, sem esquecer de nada. Se você já tem um controle financeiro, já tem uma ideia do quanto costuma gastar todos os meses.

O recomendado é que se tenha uma reserva de emergência equivalente a pelo menos 3 meses de despesas correntes. Isso significa que, se os seus gastos mensais são de R$1.000,00, você deverá poupar para uma reserva de emergência o equivalente a R$3.000,00.

Se você conseguir poupar mais, melhor ainda. Uma reserva de 8 a 12 meses de despesas correntes é o ideal, principalmente no caso de ser necessário procurar por uma recolocação profissional, para que você tenha estabilidade financeira até encontrar um novo emprego.

COMO COMEÇAR A SUA RESERVA DE EMERGÊNCIA

A melhor dica é: seja realista. Não adianta estabelecer como meta poupar 10% do que você ganha, se no momento isso não será possível. O importante é começar de algum lugar. Guarde o que for possível e vá aumentando gradualmente esse valor.

Agora se você não consegue poupar nada, talvez seja preciso rever suas prioridades financeiras. Anote em um papel todos os seus gatos e, em seguida, em outra coluna, escreva tudo em ordem de prioridade. Assim será mais fácil de identificar quais despesas poderiam ser reduzidas ou até eliminadas.

ONDE INVESTIR A RESERVA DE EMERGÊNCIA

Especialistas em finanças indicam que a reserva de emergência seja aplicada em um investimento seguro, de baixo risco e com liquidez diária, o que significa que você pode resgatar aquele valor quando for necessário. Mas isso varia muito do perfil do investidor e você precisa verificar com qual modalidade de investimento se sente mais segura.

Se quiser entender mais sobre as modalidades de investimentos, recomendo para você esse curso de finanças pessoais, que possui uma unidade inteira sobre investimentos, suas modalidades, incluindo caderneta de poupança, fundos de baixo risco e títulos públicos.

CUIDADO COM O QUE NÃO É EMERGENCIAL

Não é fácil ver aquele dinheirinho parado lá na conta, principalmente quando acontece alguma eventualidade ou alguma oportunidade aparentemente incrível aparece e precisamos de dinheiro imediatamente. A geladeira quebrou, você precisa de um computador novo porque o seu já está morrendo ou surge uma oportunidade incrível de viajar com os seus amigos nas férias. Se o seu primeiro pensamento é retirar o dinheiro da sua reserva de emergência, pare agora.

Precisamos tomar muito cuidado com o que não é emergencial. Uma dica que eu gosto muito e apliquei quando comecei a juntar a minha reserva de emergência foi a seguinte: comece poupando R$1.000,00. Se você não tem o hábito de poupar dinheiro, é uma boa maneira de começar. Esse dinheiro posteriormente será usado como uma reserva para manutenção da casa, do carro, quando um eletrodoméstico quebrar e você precisar comprar um novo com certa urgência.

Assim que você tiver juntado esses R$1.000,00, comece a sua reserva de emergência. O ponto principal aqui é a segurança que você tem em casos que não são emergenciais, mas que demandam que você tenha dinheiro em mãos com alguma rapidez. Dessa forma, você se garante e não usa o dinheiro reservado para as situações emergenciais. Sempre que for necessário utilizar esses R$1.000,00, reponha o dinheiro novamente o mais rápido possível. É claro que é tudo uma questão de controle financeiro e de saber diferenciar o que é urgente do que não é.

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E por hoje é isso, pessoal! Espero que tenham gostado das dicas de como construir uma reserva de emergência e da importância que ela tem na nossa vida!

E vocês: costumam poupar dinheiro? Já fizeram uma reserva de emergência? Contem para mim nos comentários!

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Sobre o Autor

Inara Souza
Inara Souza

24 anos, interior de São Paulo. É formada em Engenharia Civil e pós-graduada em Arquitetura de Interiores. Criou o Casinha Arrumada para falar das coisas que mais ama e compartilhar histórias. É apaixonada por decoração, livros, músicas e séries de TV. Siga nas redes sociais: Instagram - Facebook - YouTube - Pinterest

1 Comentário

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  1. Olá
    Muito bom este conteúdo, bem pensado, estou a começar a fazer algumas economias, não é fácil, porque nunca tive nada organizado, mas vou já tratar de criar um plano de emergência
    Muito obrigada minha querida