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O filme que eu tenho para indicar hoje para vocês é provavelmente bem diferente de tudo o que eu já resenhei por aqui. Longe das comédias românticas, animações e dramas, Os Últimos Cavaleiros é um filme medieval com muita ação, jogos de poder e cenas de luta. Não é o tipo de filme que eu costumo gostar de ver, mas esse em especial realmente me surpreendeu, e eu pensei que seria legal compartilhar com vocês.

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Tudo começa quando Bartok, um nobre e senhor de terras, recebe um convite do primeiro ministro do império para visitá-lo na capital. O convite é uma intimação disfarçada para que Bartok ceda às exigências do primeiro ministro, Gezza Mott, que tem aceitado “suborno” dos nobres para deixar de cobrar impostos abusivos em nome do império.

Acontece que Bartok é um homem de honra e decide não ceder à chantagem do homem, o que o coloca em uma posição de contrariedade em relação ao império, cuja sentença acaba sendo a execução. Quando Bartok é executado pelas mãos de seu próprio comandante, o honrado soldado Raiden, sua família e todos os cidadãos que moram em suas terras são expulsos de casa. Cada um parte em busca de uma vida nova na capital e Raiden mergulha no sentimento opressor e desesperado de não ter podido salvar o seu mestre e acaba como um bêbado sem orgulho a quem nada mais parece importar o suficiente.

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Enquanto isso, Gezza Mott vigia cada um dos passos de Raiden, esperando por vingança, pelo momento em que finalmente Raiden irá acordar de seu delírio e cobrar o preço da honra de seu mestre. Essa espera o deixa louco e aqui está um dos pontos positivos do filme: a atuação de Aksel Hennie como o vilão primeiro ministro é impecável! Outra atuação que merece destaque é a de Clive Owen, que interpreta Raiden. Ele soube extremamente bem se transformar do honrado cavaleiro para o bêbado sem coração e seus olhares e expressões são realmente comoventes e bastante reais! Também temos Morgan Freeman e, embora ele esteja presente apenas nos primeiros minutos do filme, sua atuação é impecável como sempre!

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O que mais me surpreendeu em Os Últimos Cavaleiros é que ele não é como a maioria dos filmes medievais de ação. Sua produção não está centrada nas cenas de luta, mas no enredo em si, no desenvolvimento dos personagens e da história, na carga dramática que é derramada por ele. É impossível não se comover com a história, querer matar o vilão com as próprias mãos ou dar um safanão no mocinho quando ele simplesmente parece não se importar mais, principalmente quando todos parecem depender dele.

O final é extremamente comovente e pode ser interpretado de muitas maneiras, na verdade. Alguns dizem que se trata de uma brecha para uma continuação, mas eu não sei. De qualquer forma, é um filme magnífico sobre honra, lealdade e vingança, com uma produção impecável, um enredo sem brechas, uma fotografia maravilhosa e atuações dignas. Muito mais do que recomendado!

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Vocês gostam de filmes assim, medievais e de ação? Contem para mim nos comentários, assim posso trazer indicações de filmes como esse mais vezes! 🙂

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Sobre o Autor

Inara Souza
Inara Souza

24 anos, interior de São Paulo. É formada em Engenharia Civil e pós-graduada em Arquitetura de Interiores. Criou o Casinha Arrumada para falar das coisas que mais ama e compartilhar histórias. É apaixonada por decoração, livros, músicas e séries de TV. Siga nas redes sociais: Instagram - Facebook - YouTube - Pinterest

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